É como diz naquele vídeo Sunscreen, seus verdadeiros problemas aparecem em uma terça à tarde. No meu caso, era uma terça à noite.
Enquanto ainda me organizava com os pequenos afazeres cotidianos, toca o telefone. Saímos depressa. Começo a chorar e parece que não vou mais parar.
Na cruel espera por um diagnóstico, fico andando de um lado para o outro no hospital. Até que meu pai chega e propõe para nós darmos uma volta na rua. Nós vamos, e nessa volta eu comento o quão injusta é toda aquela situação.
É uma dor, com uma pena, com um quê surreal.
Eu tenho vontade de ir embora, de fugir de tudo, mas a única coisa que consigo fazer é ficar.
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